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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Passos incontáveis



Às vezes o que sinto por ti, me traz a sensação do vento batendo em meu corpo, eu de braços abertos.
De olhos fechados... Eu vejo teu sorriso, eu vejo teu olhar, mas só assim, de olhos fechados.
Pegastes minha mão sem pegar, eu senti, sem sentir. Olhaste me com teus olhos, distantes dos meus. Eu entendi: mudou! Mas e agora que te quero incondicionalmente, o que fará?
Me deixarás aqui sonhando com teu toque verdadeiro? Deixará por conta do vento o que os passos incontáveis não te deixam fazer? E, eu direi ao ar os milhares de “te amo” que os mesmos passos te privam de ouvir?
Me toma! Me faz ir... Te faz vir... Assim, fácil! Só me toma! Coloca os cinco dedos da direita e os cinco da esquerda nesse corpo preso aqui, que te pertence, Toca os lábios que a distância te faz esnobar. Esnobar? Não. nunca!

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