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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A pesquisa sobre o assunto do livro


Não vou falar a alguém que quer ser um autor como fazer uma pesquisa sobre o assunto, é algo que toma tempo, até o tempo em que você deveria estar escrevendo.
Pesquisa é algo extremamente particular, mas não acredite em tudo que há na internet, corra atrás dos fatos.
Como o assunto sobre o qual eu estou escrevendo é ligeiramente baseado em fatos, esta pesquisa está me machucando, quase explodindo meu coração de agonia, de forma que quase nem sei como agir.
Estou prestes a enlouquecer.
O personagem principal quer que eu pesquise, pesquise e pesquise, acho mais relevante neste momento escrever sobre ele, o que eu acho dele, o que ele é para mim, fui eu que criei ele, oras!
É necessário um bom detalhamento do personagem. È preciso que ele seja condizente com aquilo que você quer e que você cria uma intimidade com ele.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Penoso Processo de Abuso dos Personagem na Criação

O processo de criação é algo penoso ao autor. Você acha que controla seus personagens, quando eles o controlam.
Não é fácil saber que seu mocinho vai morrer ou algo assim. Como um leitor, o autor escreve torcendo para que tudo de certo com seu personagem, mas quando as letras tomam o papel ou a tela do computador, pode não ser bem assim.
Comigo, o processo é mais ou menos este, eu já tinha a história na cabeça: Fulano ama Fulana, sofrem uns bocados para ficar juntos, fogem de uns perigos e no fim ficam juntos.
A história custou a ir para a tela do computador por uns anos, e nestes anos algumas coisas mudaram novamente, personagens surgiram, os mocinhos talvez não fossem tão simples assim, personagens que estavam simplesmente fazendo figuração tomaram espaço. A trama aumentou!
O rumo da história de simples ficou complexa demais.
Então o autor descobre que seus personagens querem mais espaço, suas histórias não param ali. Este é o meu problema, meus personagens são espaçosos querem pelo menos uns cinco livros, pois suas histórias aumentaram, personagens morrem, nascem e viram-se pro mal neste caminho.
O autor descobre que é um boneco comum nas mãos de suas criações. Enquanto você está em outra atividade, fazendo coisas normais de sua vida, eles escolhem que querem que você saiba (o autor) que Fulano vai morrer em tantos anos, Beltrana vai enganar a todos, sendo que Beltrana nem estava na história até ali.
Ser um autor é como se sentir um capitador de outra dimensão ou um cigano com uma bola de cristal.